terça-feira, 18 de março de 2008

A Culpa é do Fidel

A Culpa é do Fidel é um filme com duas estórias, eu diria. Uma delas, difícil de entender, é sobre todo o movimento politicio que ocorre no chile na década de 70, quando Salvador Allende (socialista) assume a presidência e depois é derrubado pelo golpe militar (apoiado pelos Estados Unidos) de Pinochet. A segunda estória é sobre a infância de Anna que assiste e sofre as consequências das atitudes políticas dos pais e sua vida acaba sendo influenciada pelo conflito entre os universos capitalista e socialista.
Anna é uma menina mimada criada por família rica Francesa. Mas sua vida organizada é alterada por causa de um tio que é preso e eventos que transformam profundamente a vida de seus pais. Engajamento político, a luta contra o imperialismo, eleições no Chile, movimento feminista (início da década de 70). Porém para Anna, tudo isso é considerado como mudança, desorganização, apartamento menor e pessoas estranhas (muito engraçadas diga-se de passagem) que tentam orientar o pensamento capitalista e distorcido sobre comunismo da menina.
Um filme muito bom, eu aconselho. E apesar de todo um embasamento político, a atriz Nina Kervel-Bey (Anna) desempenha um papel muito engraçado. E ótimo.

Bruno da Cunha

1408

"1408"







Finalmente vou falar de um filme, onde o género faz minha cabeça totalmente, é isso mesmo eu gosto e de filme de terror!

1408 é um filme de terror médio sem muitos sustos, mas com uma historia bem interessante, um escritor de histórias macabras, cheio de cinismo, de egoísmo e ceticismo(tudo que precisa um grande escritor desse tipo de segmento), vai por indicação a um Hotel em NY onde se tem histórias de mortes misteriosas e cheias de coisas mal resolvidas, lá ele descobre que todos aqueles adjetivos antes citados acima por mim era tudo uma idiotice e que realmente Existe algo além do que ele imaginava. Um filme de terror médio mas que faz jus ao género.








quem não assistiu assista, um bom filme para uma terça a noite!








Fernando Cabral

terça-feira, 11 de março de 2008

Meu Nome Não É Johnny


Uuhuuuu cinema nacional. Delícia poder assistir um filme sem legenda e compreender 100% do que é dito, não só as falas, claro, mas também a ironia, entonação e piadas regionais, que perdem a graça quando traduzidas.



O crescimento na qualidade dos filmes nacionais é evidente, demonstrado pelo número de telespectadores (desculpe citar crescimento e não quantificar, mô preguiça de pesquisar exatamente esse número). Meu nome não é Johnny é um filmão, com o melhor ator nacional na atualidade (na minha opinião).



Selton Mello dá um show de interpretação de uma personagem real: João Estrella. Um traficante muito popular da playboyzada carioca dos anos 80, que fazia fortuna para se divertir e não para enriquecer.



É um filme imparcial quanto a questão das drogas, não recrimina, nem incentiva (como afirmam alguns conservadores, malditos!). Adorei a fotografia, a trilha sonora, o enredo a atuação dos atores. Enfim um baitcha filme.


(ahhhh o Diogo pesquisou e viu que foram mais de DOIS MILHÕES de telespectadores)


Viva o cinema nacional.
Will

segunda-feira, 10 de março de 2008

O Labirinto do Fauno!


Olás!?!

Hoje quero comentar de um filme, na perspectiva de lançamentos, é já um filme velho.

O Labirinto do Fauno, filme que teve ótima avaliações da critica pelo see lado estético, quanto pelo seu enredo e que minha opinião este filme é um bom filme. Já faz algum tempo que o assisti e lembrei dele em uma conversar com uma amiga, resolvi então posta lo para a apreciação de todos.

A História: o filme trata de contos antigos e é retratado numa época de guerras, onde uma menina, descobre o labirinto que a leva ate o fauno , um ser mágico que guarda a chave para um reino, onde uma princesa fugiu, onde o sol, a felicidade, etc. não mais residem lá por conta desta fuga. Assistindo o filme mais minuciosamente percebi que muitas coisas ele, o diretor, quer mostrar da época das guerras, as torturas e os armamentos, o barbearce todos os dias e o jeito como trata a menina e sua esposa gravida! realmente tenho que tecer alguns elogios há este filme, gostei muito e pretendo assisti-lo novamente em breve (ou melhor um sábado a tarde qualquer)!

valeu

Fernando Cabral!


Eu como sou muito influenciado a assistir um filme pela título, se não fosse por indicação nunca teria assistido "O labirinto do fauno". Não que o título seja ruim, pelo contrário, é até diferente do que estamos acostumados nos filmes era-uma-vez.

Sou grato a indicação do atendente da vídeo-locadora.

Com uma fotografia bem escura, voltada para o marrom e o verde escuro, o filme tira aquele ar de conto de fadas bobinhos que tipicamente estamos acostumados a ver. O mundo místico criado pelo cenário é delicioso. Além de toda essa mágia que um conto de fadas é capaz de resgatar nas pessoas, mostra ainda como plano de fundo a Guerra Civil Espanhola.

Vale a pena, um filme inteligente no meio de uma grandiosa quantidade de filmes medíocres e comerciais.

Como meu companheiro assistirei novamente!!!!


Will

quinta-feira, 6 de março de 2008

O Caçador de Pipas


Sinceramente, depois de tanto ouvir falar, de tantos elogios rasgados, de tanto comercial boca a boca, resolvi ir asssitir "O caçador de pipas", com muito relutância, é claro, porque gostaria de ter lido o livro antes. Não li. E amei o filme.

A história realmente é mutio tocante, inúmeras pessoas que conheço choraram lendo (ou assistindo). Eu me emocionei muito mais com o livro do que com o filme (também pudera, 300 e poucas páginas em 2 horas não é fácil.)

Mostra valores tão raros no mundo hoje no menino Hassan, e tão comuns nos nosso dias no garoto no Amir.

Resumindo: Leia depois assista.


Alguem????

terça-feira, 4 de março de 2008

Conduta de Risco - bela Surpresa.


Há tempos não via George Cloney atuando. A trilogia dos 11,12 e 13 homens é boa, mas não requer tanta encenação(Apesar de curtir muita a série). Conduta de Risco é um filme sem estardalhaço, sem badalação e muito bom. Adoro filmes que não precisem dizer tudo ao público, que façam os espectadores pensarem, ou ao menos se surpreenderem.

O longa nos prende do início ao fim e agrada à maioria.

Chega a ser irônico, que pessoas que são contratadas para limparem a sujeira, joguem a merda no ventilador. Não vou contar mais para não perder a graça para quem ainda não viu.

Mas recomendo

Abraços Diogo

Eu sou a lenda! Quem?



O título já dá uma idéia do que será a história.

Após uma frustada tentativa de curar uma doença crônica, uma ciêntista acabar por criar um vírus "incurável". O único sobrevivente, Will Smith (leia "A lenda") é um cientista renomado, que não se sabe porquê, é imune ao vírus.

Tem um enredo previsível e uma atuação bem razoável de Will Smith.

O cachorro é demais. E a trilha (Bob Marley) nem sem fala.

Obs. 1: Como assim ela (a Paulistana \o/) não conhece Bob Marley?
Obs. 2: Se foi ela quem levou o sangue, então ela é a lenda?



Iae Pata o que completaria?

Claro senhor Will,meu caro chara de ator ali acima citado, venho por meio desta destacar aminha impressão sobre este filme, lançado em 2007 e que teve grande repercursão mundial!

voltando ao filme: devo acresentar dados que percebi ao longo de uma hora e quarenta minutos de mera anteção, atenção e dinheiro que não gastaria em uma sessão de cinema( que hj é mais cara que um lanche No Senhor Capital vulgo "Mc Donalds"), mas olha eu me perdendo de novo nas palavras, sem mais voltas ou rodeios, vamos há ele, achei bem bom ate a contagem de uma hora e uns vinte minutos, a história te prende e te faz pensar realmente que a loucura e coisa que só existe quando vc tem pessoas por perto, em dado momento o Nosso Amigo " a lenda" surta e o filme passa a ser O famoso caso hollywoodiano clássico, o famoso héroi Americano que dá a vida em prol da Civilização Humana, que ate o momento não existe mais, Seu unico amigo e parceiro a cachorra Sam(samantah), morre e o filme começa a ficar pior ainda, ele surta e vai atras dos zumbis sobrevivente e que logo evoluiram e que descobrem que ele é o único sobrevivente em NY, mais um sinal claro dos filmes hollywoodianos e por fim o nosso amigo Will nos contou, me deixo como se diz , com a cara no tacho eu achando que o filme podia ser uma especie de critica as pesquisas geneticas e era só mais uma produção Hollywoodiana!

Fernando Cabral

eh isso meus caros!



e você Diogo?


Abraço

Olá, Diogo falando.

Eu concordo quase totalmente com Fernando. O que poderia ser um ótimo filme sobre a crise da solidão humana e uma crítica as pesquisas, muitas vezes sem fundamento, virou mais uma babaquice americana. Não tem como não elogiar as cenas de will Smith conversando com manequins, emociona em partes, até aí ia bem. Mas o final é frustrante. Não que todo filme tenha que ser politizado, mas já encheu essa mania de salvar o mundo. Por que na vida real os americanos também não salvam nosso planeta? Ou melhor, por que ao menos nem tentam?

A parte da paulistana que não conhece Bob Marley é de doer. Sei lá o que se passou na cabeça do diretor e dos produtores.

Enfim, nota 6 pelo começo.

Abraços


OSCAR 2008 - MINHAS OPINIÕES


Esse ano adimito, não entendi nada a escolha do Oscar. Dói falar isso mas cheguei a conclusão de que a 80ª edição do Academy Awards foi nada a mais que uma prova de que as escolhas são baseadas em interesses.

Explico o que afirmo. Indicado a melhor ator, Tommy Lee Jones por "Onde os fracos não tem vez", eu simplesmente achei um absurdo, nada contra ele, que aliás é um ótimo ator, porém o ator principal do próprio filme que ele é indicado não é ele. A magia do filme está na atuação de Javier Bardem, assassino como não se via a tempos no cinema. Ao menos Bardem ganhou de ator coadjuvante.

Outro exemplo de "desleixo" nas escolhas da premiação, foi a vencedora de atriz coadjuvante Tilda Swinton. Quem assistiu o filme dela, "Conduta de Risco", sabe que o papel dela não foi merecedor da estatueta. A atuação não foi pífia, mas o papel não era merecedor do prêmio. Tinham outras opções bem melhores.

Em relação a melhor filme eu aceito a vitória de Onde os fracos não tem vez, porém, prefiro Sangue Negro. Acho mais chocante e original e bem mais consistente. Melhor atriz eu não vi Riaf e não posso discordar da escolha de Marion Cotillard, mas que eu gostaria de ver Juno ganhar com a Ellen Page, ah eu gostaria... Ao menos Juno levou melhor roteiro original, Diablo Cody mereceu.

Em relação a prêmio técnicos são opções dos técnicos, Ultimato Bourne ganhou três preciso ver esse. Ratatouille ganhou merecido, muito gostosinho de ver. Concordo com Wilker, as apresentações dos musicais no palco estragam as musicas muito belas.

Por fim, preciso apalaudir os irmãos Cohen pelos prêmios de diretor e roteiro adaptado. O que achei mais bonito deles na cerimônia, foi a história contada por eles de que pegavam uma câmera bem amadora ainda quando criañças e iam pra estação de trêm fazer filmes de brincadeira, isso antes dos 10 anos de idade. Isso é cinema e por isso eles merecem.

E não poderia me esquecer de Daniel Day Lewis, que atuação digna de Oscar em Sangue Negro. Me lembrou muito o açougueiro que ele fez em Gangues de Nova Iorque, pelas expressões faciais e habilidades vocais. sensacional

Enfim, espero que o Oscar premie apenas quem merece e não quem eles precisem que mereça.

segunda-feira, 3 de março de 2008

"Sejo" bem vindo...

Agora a pouco questionei meu companheiro de blogaria, por que ele não atualizava mais o blog de cinema que ele detem.


Disse que estava sem tempo, não para escrever, pois mantem atualizadíssimo seu blog pessoal, mas que estava sem tempo para assitir filmes.

Eu como adoro cinema e tenho ido bastante, convidei-me para ajudá-lo a manter o site "atual", com o maior número de filmes vistos/comentados.


Além de uma abrangência maior de filmes, a minha participação aumentará o leque de opiniões (que sempre variam, mesmo que as pessoas tenham uma visão em comum) e dará ao blog um ar diferente a cada postagem, pois cada um tem uma maneira de escrever.


Prazer